Diferentes padrões culturais de crenças e costumes

Cada religião faz uma abordagem diferente da vida. Em qualquer parte do mundo, existem vários rituais no que respeita a situações de doença ou de morte. A religião, a tradição e a situação geográfica determinam muitas vezes as diferentes maneiras das pessoas encararem o bem-estar e a doença.

Apresentamos em seguida um breve sumário de alguns pontos de vista mais comuns segundo as crenças.

Islamismo

O Islamismo ensina aos seus seguidores que o muçulmano deve ser limpo e puro. Um muçulmano cuida da sua higiene várias vezes ao dia, o que reduz a contaminação de bactérias. Os muçulmanos confiam a maior parte das vezes nos conselhos do médico, desde que o tratamento seja “Halal”. Um médico do sexo masculino apenas pode tratar ou examinar uma mulher se , de facto,  for realmente necessário; em algumas situações  é aconselhável que  esteja presente uma mulher . O Islamismo proíbe a eutanásia.  Segundo essa religião, é Deus que determina o momento em que a pessoa nasce e morre.

Judaísmo

De acordo com a religião Judaica, é importante  visitar os doentes, pois isso é encarado  como um dever. Também é vulgar  rezar-se  na Sinagoga pelo  doente. Os Judeus acreditam que a cura ajuda a restabelecer não só a saúde  física como também  a mental, de forma a que uma pessoa possa retomar toda a sua vida. A aceitação do tratamento e a medicação são vistas como dádivas de Deus. O Judaísmo defende que  se deve prolongar a vida tanto quanto possível, pelo que a eutanásia é proíbida.

Cristianismo

De acordo com a religião cristã, as pessoas devem zelar umas pelas outras. Ajudar os fracos e os doentes são deveres de qualquer cristão. Alguns Cristãos pensam que a doença, a dor ou a morte são  sinais vindos  de Deus; Deus pretende transmitir algo. De acordo com o Cristianismo, o  médico é visto como algo de positivo. Os Cristãos também acreditam na cura interior através do exorcismo onde o demónio é expulso do corpo através de um ritual. O Cristianismo defende que não se deve  intervir no trabalho divino pelo que não é permitida a eutanásia.

Hinduísmo

Os hindús investigam  as causas de tudo o que  possa acontecer a uma pessoa no seu próprio Karma. A doença é, assim, o resultado do seu próprio comportamento e é considerado como uma forma de limpeza. O Hinduísmo aceita o uso da medicação, mas existem muitas soluções tradicionais para a cura que são usadas com uma maior frequência. Um dos exemplos é a prática dos exercícios de yoga. O Hinduísmo não rejeita explicitamente a eutanásia, mas são dadas orientações para que a pessoa leve uma vida o mais natural possível.

Budismo

A meditação desempenha um papel fulcral na cura de um budista. Os seguidores desta religião aceitam ir a uma consulta médica, mas dão preferência a várias soluções tradicionais para a cura de uma pessoa. Acreditam que práticas erradas anteriores podem condicionar o Karma. O comportamento atual de um budista, pode afetar a sua vida futura; por isso,  apesar da eutanásia não ser  proibida numa fase terminal,  não é uma opção  frequente.

 


 

 

Estratégia Nacional para a Redução do Consumo de Sal na Alimentação em Portugal

A Direção-Geral da Saúde divulgou o Relatório “Estratégia Nacional para a Redução do Consumo de Sal na Alimentação em Portugal” e o Documento Informativo “Utilização de Ervas Aromáticas & Similares na Alimentação”, que reforça a importância da utilização de ervas aromáticas como substituto do sal.

A Organização Mundial da Saúde recomenda um nível de consumo de sal da população de menos de 5 gramas por pessoa por dia para a prevenção de doença cardiovascular. Contudo, a ingestão de sal na maioria dos países da Região Europeia da OMS está muito acima da quantidade sugerida.

Em Portugal, a quantidade de sal presente na alimentação é sensivelmente o dobro daquela que é recomendada, tornando-se por isso urgente começar a reduzir, de forma progressiva, a quantidade de sal na alimentação.

A Direção-Geral da Saúde através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável tem vindo a disponibilizar diversos formatos para a promoção da literacia e capacitação dos cidadãos, nomeadamente o Livro “Alimentação Inteligente”, de distribuição gratuita e séries de animação e outros materiais destinados ao público juvenil, e, agora a “Estratégia Nacional para a Redução do Consumo de Sal na Alimentação em Portugal” e o Documento Informativo “Utilização de Ervas Aromáticas & Similares na Alimentação”.

Conscientes da importância da redução do consumo de sal e da mais-valia das ervas aromáticas devido à sua composição nutricional e funções que desempenham na saúde, a DGS recomenda, a partir de agora, o uso destas plantas na substituição do sal, uma vez que uma grande parte dos cidadãos desconhece muitas delas, bem como o seu modo de utilização e os seus benefícios para a saúde.

 

National Strategy to Reduce Consumption of Salt in Food in Portugal

The General Directorate of Health released the report "National Strategy to Reduce Consumption of Salt in Food in Portugal" and Informative Document "Using Herbs & Similar in Food", which reinforces the importance of using herbs as a substitute for salt.

The World Health Organization recommends a level of salt intake of the population of less than 5 grams per person per day for the prevention of cardiovascular disease. However, salt intake in most countries of the WHO European Region is far above the suggested amount.

In Portugal, the amount of salt in the diet is roughly twice that which is recommended, making it therefore urgently start to reduce, gradually, the amount of salt in food.

The General Directorate of Health through the National Program for the Promotion of Healthy Eating has been providing various formats to promote literacy and empowerment of citizens, particularly the Book "Smart Food", free distribution and animation series and other materials intended for a young audience, and now the "National Strategy to Reduce Consumption of Salt in Food in Portugal" and Informative Document "Using Herbs & Similar in Food."

Aware of the importance of reducing salt intake and of the added value of herbs due to their nutritional composition, DGS recommends from now, the use of these plants in replacement of salt, since many citizens don’t have enough information about their benefits for health.

Adapted from DGS.pt